quarta-feira, 19 de maio de 2010



A MÃE DO ENTARDECER
 
Oyá, o vento;
Oyá, as águas;
Luz divindade;
Beleza rara.

Obstinada a ser companheira;
gira,
Vento balança a palmera.

Rosa e branco encanta quem ver;
Toma banho de mato pra se proteger.

Não mexa comigo que ela ta vendo;
Não faça por mal que ela esta me protegendo.

Oyá, o vento;
Oyá, as águas;
Luz divindade;
Beleza rara.

Fim de tarde;
Céu rosado;
Acalma a tempestade;
É com ela que vou acompanhado.

Linda, igual flor no meio da mata;
Guerreira forte;
Leva na mão uma espada;
Dona dos rios e do vento;
Ela é sagrada.

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